Em 2014, 34 % da população mundial tinha acesso à Internet ( 2.4 biliões de pessoas). Sendo certo que a implementação do IPv6 é necessária e indispensável encontra-se menos difundida que o expectável. Os ISPs, para o mercado doméstico têm implementado uma forma de NAT denominada Carrier-Grade NAT que contempla a partilha de um IP IPv4 público por vários clientes, contornando a escassez desse tipo de endereços. A consequência direta é a quebra do principio end-to-end que nos habituamos a ver associados a endereços públicos. Tal poderá ter consequências na prestação de serviços (Web hosting, FTP, VOIP, etc..) que poderão ser impossíveis de implementar ou funcionar deficientemente. Os ISPs depuraram os mecanismos de logging para diferenciar as actividades dos clientes e destrinçar eventuais actividades ilícitas. Em 2012 a IANA retirou do endereçamento IPv4 privado a gama 100.64.0.0/10 para uso neste tipo de NAT.
Para saber mais: http://www.networkworld.com/article/2237054/cisco-subnet/understanding-carrier-grade-nat.html
O site da Google que permite consultar informação sobre acessos feitos em IPv6 é um excelente barómetro para avaliar o crescimento do protocolo que substituirá o IPv4: http://www.google.com/intl/en/ipv6/statistics.html