3.24.2015
3.18.2015
Cisco - err-disabled mode
Vários eventos podem "desabilitar" as portas de um switch Cisco deixando estas de estar operacionais devido a uma variedade de ocorrências. Quando tal sucede, a porta é anunciada como estando em err-disable mode. A situação mais comum que origina esta situação é a violação da política de segurança configurada para a interface. Por exemplo, é possível configurar a porta de um switch para que apenas aceite que um determinado endereço MAC se possa ligar e caso outro equipamento com outro endereço o faça, a porta é automaticamente colocada fora de funcionamento.
Sw1# show interface f0/1
FastEthernet0/1 is down, line protocol is down [err-disabled]
Para tornar a porta de novo operacional, bastará executar os comandos [shut]
e [no shut]
na respectiva interface, resolvendo antecipadamente o factor que causou o problema. Contudo, poderá haver situações em que a recuperação automática da interface de não operacional para operacional seja desejável. Tal é possível de configurar com o comando [errdisable recovery cause]
escolhendo todos ou alguns parâmetros em particular.
Sw1(config)#errdisable recovery cause ?
all Enable timer to recover from all causes
bpduguard Enable timer to recover from bpdu-guard error disable state
dtp-flap Enable timer to recover from dtp-flap error disable state
link-flap Enable timer to recover from link-flap error disable state
pagp-flap Enable timer to recover from pagp-flap error disable state
.....
.....
Por defeito, o tempo em que a porta fica desactivada é de 300 segundos. Tal pode ser alterado com o comando [errdisable recovery interval]
:
Sw1(config)#errdisable recovery interval ?
<30-86400> timer-interval(sec)
O comando [show errdisable recovery]
permite verificar os parâmetros que estão a ser monitorizados e respectivas interfaces:
Switch#show errdisable recovery
ErrDisable Reason Timer Status
----------------- --------------
arp-inspection Disabled
bpduguard Disabled
channel-misconfig Disabled
dhcp-rate-limit Disabled
dtp-flap Disabled
gbic-invalid Disabled
inline-power Disabled
l2ptguard Disabled
link-flap Disabled
mac-limit Disabled
link-monitor-failure Disabled
loopback Disabled
oam-remote-failure Disabled
pagp-flap Disabled
port-mode-failure Disabled
psecure-violation Enabled
security-violation Disabled
sfp-config-mismatch Disabled
storm-control Disabled
udld Disabled
unicast-flood Disabled
vmps Disabled
Timer interval: 300 seconds
Interfaces that will be enabled at the next timeout:
Interface Errdisable reason Time left(sec)
--------- ----------------- --------------
Fa0/0 psecure-violation 154
3.17.2015
Links imprescindíveis para designers, developers e mentes curiosas.
Os links a seguir apresentados foram retirados do artigo 300 web resources. Muitos dos sites têm recursos gratuitos excepcionais, destacando-se igualmente os que possuem aulas e cursos on-line gratuitos.
Webdesign, hosting and domain name generators
- Templates gratuitas (HTML 5 + CSS): html5up.net
- Templates para Bootstrap: bootswatch.com
- Templates gratuitas: templated.co
- Mobile Website Buider: www.strikingly.com
- Criador de Logotipos withoomph.com
- Criador de Logotipos www.squarespace.com/logo
- Serviço de Cloud gratuito www.hive.im
- Gerador de nomes(marcas): thenameapp.com
- Gerador de nomes(marcas): www.naminum.com
- Gerador de nomes(marcas): wordoid.com
- Pesquisar nomes de domínios: shortdomainsearch.com
- Pesquisar nomes de domínios:impossibility.org
Blogging and Website analysis
- Corrector Gramatical (inglês): grammarly.com
- Gestor blog (wordpress): wordpress.org/plugins/editorial-calendar
- Trending searches no Google: google.com/trends/hottrends/visualize?pn=p1
- Marketing - Análise de tendências: buzzsumo.com
- Website analyser: moz.com
- Website analyser: quicksprout.com
- Back link analyser: openlinkprofiler.org
- Website analyser: nibbler.silktide.com/
- Website analyser: woorank.com
- Broken Linker finder: internetmarketingninjas.com
- Copied site searcher: copyscape.com
- Website speed analyser: gtmetrix.com
- Website speed analyser: tools.pingdom.com/fpt/
- XML site buider: xml-sitemaps.com/
- Code Validator: validator.w3.org
- Free Wordpress Collecter: wordpress.org/plugins/contact-form-7
- Free Mail massive sender: mailchimp.com
- E-mail grabber: sumome.com/app/scroll-box
Image optimizer
- Jpeg smart optimizer: tinyjpg.com
- Image compressor: compressor.io
- Web interface optimizer: kraken.io/web-interface
- Blogging graphic design: canva.com
- Online Image Editor: apps.pixlr.com/editor
- Quote designer creator: recitethis.com
- Meme generator: memegenerator.net
- Recite image creator: recitethis.com
Free design resources
- Design freebies: freebbble.com
- Design freebies: dribbble.com/search?q=freebie
- Graphic design freebies: graphicburger.com
- PSD freebies: pt.365psd.com
- Best design freebies: dbfreebies.co
- Free marvel designers resources: marvelapp.com/resources
- UI space resources: uispace.net
- Free resources: techandall.com
- Free graphic design templates: pixeden.com/free-design-web-resources
- Resources for designers and developers: thestarterkit.info
- Resources for designers and developers: agiledesigners.com
Color Picker
- Color palette: materialpalette.com
- Color pallete: flatuicolorpicker.com
- Flat palette: flatuicolors.com
- Color generator: coolors.co
- Color generator: bjango.com/mac/skalacolor
- Color palette: materialui.co/colors
- Adaptative backgrounds: briangonzalez.github.io/jquery.adaptive-backgrounds.js
- Colours used by famous brands: brandcolors.net
- Adobe color CC: color.adobe.com/pt/create/color-wheel
- Flat color picker: bootflat.github.io/color-picker.html
- Hex to RGB converter: hex.colorrrs.com
- Smart color picker: coleure.com
Inspirational sites
- Design inspiration: materialup.com
- Flat UI design: fltdsgn.com
- Web site inspiration: siteinspire.com
- Design ideas: gomoodboard.com
- Award design: awwwards.com
- One page design inspiration: onepagelove.com
- On-line Portofolios: behance.net
- Web gallery: land-book.com
- Best design portal: thebestdesigns.com
- Design portal: niice.co
Free Sotck Fotography
- High quality photos: sitebuilderreport.com/stock-up
- Free photos: pexels.com
- Free images and videos: allthefreestock.com
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Free tipography
- Free fonts: typegenius.com
- Free fonts: fontsquirrel.com
- Free fonts: dafont.com/pt
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- Css Font tipography: fortawesome.github.io/Font-Awesome
- Font parks: fontpark.net
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Free icons
- Free icons: fontello.com
- Free vector icons: flaticon.com
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- Icon generator for IOS and Android: makeappicon.com
- Icon Generator: icomoon.io
- Social icon creation tool: perfecticons.com
- Photoshops icons: iconsweets.com
- Avatar generator: uifaces.com
- Copy and past character: copypastecharacter.com
Productivity
- Sons ambiente: coffitivity.com
- Sound mixer: noisli.com
- Sound mixer: defonic.com
- Designers playlists: designers.mx
- Anti-procrastinação app para MAC: selfcontrolapp.com
- Anti-procrastinação para Windows: getcoldturkey.com
Learning sites
- Aulas gratuitas sobre vários temas: skillshare.com
- Aulas gratuitas: khanacademy.org
- Vários cursos promovidos por Universidades: www.coursera.org
- Site com cursos de programação: codecademy.com
- Free programming learning resources: resrc.io
- Design course: designforhackers.com
- Design courses and resources: uxdesignweekly.com
Fonte: The Next Web: thenextweb.com
3.10.2015
Cisco - Comandos básicos e resolução de problemas - Parte I -
Cada vez mais a configuração de equipamentos passa pelo recurso a ferramentas gráficas. A Cisco tem investido muito no desenvolvimento do CCP - Cisco Configuration Professional (menção honrosa ao SDM e ao Cisco Works...), que permite efectuar configurações avançadas (hardening, NAT, VPNs, QoS...) com maior facilidade e produtividade do que as tradicionais configurações pela consola. Refira-se igualmente a vantagem de cometer menos erros caso o conhecimento dos fundamentos teóricos seja superficial. Contudo, para administradores que lidam com equipamentos que não possuem a possibilidade de configuração através do CCP, para efeitos de troubleshooting e em determinadas situações mais complexas o recurso ao CLI é incontornável. Apresenta-se neste artigo alguns dos comandos fundamentais que devem ser do conhecimento geral de qualquer administrador de redes Cisco. Pretende-se igualmente que funcione como um lembrete para quem só ocasionalmente opera routers e switches Cisco ou para quem iniciou alguma certificação(CCNA).
Principais comandos - show
- e interfaces de loopback
Para verificar as interfaces num router ou num switch (up, down, administratively down, velocidade, half ou full duplex, dados transmitidos, etc..
show ip int brief
show interface [interface-id]
show interfaces status
show controllers
(interfaces serial)
A velocidade a que as interfaces operam é auto-negociada por defeito. Porém, existem situações (falta de conectividade entre equipamentos com especificações diferentes) onde é necessário "forçar" uma determinada velocidade, ou mais raramente mudar o modo de operação (full ou half duplex).
R3(config)#interface fastethernet 0/1 R3(config-if)#speed ? 10 Force 10 Mbps operation 100 Force 100 Mbps operation auto Enable AUTO speed configuration R3(config-if)#speed 100 R3(config-if)#duplex ? auto Enable AUTO duplex configuration full Force full duplex operation half Force half-duplex operation R3(config-if)#duplex half
As interfaces loopback são interfaces lógicas, ou seja, não existem fisicamente no equipamento. A criação deste tipo de interfaces é importante em certas configurações para fins mais específicos ou para efeitos de estudo em simuladores como o GNS3. Ao contrário das interfaces físicas o estado das interfaces loopback é sempre< (up - up) a partir do momento em que são criadas. Para desactivá-las pode-se usar o comando shutdown
R1(config)#interface loopback 0 R1(config)#ip address 10.10.10.1 255.255.255.0
O comando show
é essencial para efeitos de troubleshooting. Podem-se ver as opções disponíveis precedendo-o com um ponto de interrogação show ?
R3#show ? aaa Show AAA values access-expression List access expression access-lists List access lists accounting Accounting data for active sessions adjacency Adjacent nodes alarm-interface Display information about a specific Alarm ..... ....
Os comandos seguintes são frequentemente utilizados. A análise e compreensão dos respectivos outputs é essencial.
show running-config
(configuração actual)
show startup-config
(configuração guardada)
show version
(informação sobre versão do IOS e especificações técnicas)
show flash
: informação sobre a flash
show ip route
(rotas existente no router)
show ip protocols
(protocolos de roteamento configurados)
show ip nat translations
(tabela de traduções de nat)
show access-lists
(access-lists configuradas)
show mac-adress-table
(verifica tabela que associa endereços MAC a interfaces. )
show ip dhcp binding
(verifica tabela de atribuição de endereços IPv4 em routers que tenham o serviço DHCP configurado)
Os comandos mais utilizados para verificar problemas de conectividade são os inevitáveis ping
e traceroute
. Utilizadores menos experientes poderão confiar cegamente no output destes comandos. Relembre-se que podem existir firewalls que bloqueiam o protocolo ICMP (protocolo em que ambos os comandos se baseiam), ou seja, o facto de determinado host não responder a um ping não implica forçosamente que esteja off-line.
Switches, VLANs e trunking
Poderá configurar a interface de um switch em mode trunk ( interface que transporta tráfego de todas as VLANs) com o protocolo 802.1Q. Em equipamentos que apenas suportem um tipo de encapsulamento, como os switches da linha 2960, não é necessário explicitá-lo (o protocolo ISL, proprietário da Cisco foi descontinuado ).
SW1(config)#interface fastethernet 0/0 SW1(config-if)#switchport trunk [encapsulation dot1Q]
O comando show interface trunk
permite verificar as portas configuradas em modo de trunk. Alguns modelos permitem por defeito que as portas automaticamente se coloquem em modo de trunk se as outras portas a que se ligam estiverem também configuradas em modo de trunk ( com recurso ao protcolo DTP - Dynamic Trunking Protocol). Por questões de segurança tendo a acreditar que quase todo o tipo de auto-configuração deve ser obliterado. Como tal para configurar uma ligação trunk entre dois switches recomendaria simplesmente os seguintes comandos:
Sw1(config)#interface FastEthernet0/1 Sw1(config-if)#switchport Sw1(config-if)#switchport trunk encapsulation dot1q Sw1(config-if)#switchport mode trunk Sw1(config-if)#switchport nonegotiate Sw1(config-if)#description "Liga a SW2 em modo trunk"
Sw2(config)#interface FastEthernet0/1 Sw2(config-if)#switchport Sw2(config-if)#switchport trunk encapsulation dot1q Sw2(config-if)#switchport mode trunk Sw2(config-if)#switchport nonegotiate Sw2(config-if)#description "Liga a SW1 em modo trunk"
Nota: Para efectuar os exames de certificação da Cisco é necessário conhecer a fundo o protocolo DTP e o seu modo de funcionamento.
O protocolo 802.1Q introduz uma tag em todas as frames, excepto nas que pertencem à denominada VLAN nativa (native VLAN). Por defeito, a VLAN nativa é sempre a VLAN 1 em todos os equipamentos (Cisco e não Cisco) . Para reforçar a segurança é prática habitual modificar a VLAN nativa, sendo essa medida aconselhada pela Cisco. Os comandos show interfaces trunk
e show interfaces[interface]switchport
permitem verificar qual é a VLAN nativa. A modificação da VLAN nativa tem que ser obrigatoriamente efectuada em todos os equipamentos, com o comando switchport trunk native vlan [number]
.
A configuração de VLANs é simples (o nome é opcional):
Sw1(config)#vlan 2 Sw1(config-vlan)#name depfinanceiro Sw1(config-vlan)#exit Sw1(config)#vlan 3 Sw1(config)#name depmarketing .....
Nota: Em alguns equipamentos antigos ou em placas de switching colocadas em routers poderá ser necessário o comando vlan database
:
Para colocar as portas 10 a 18 do Sw1 na VLAN 3
Sw1(config)#interface range fastethernet0/10 - 18 Sw1(config-if)#switchport mode access Sw1(config-if)#switchport access vlan 3 Sw1(config-if)#no shutdown
Para verificar as VLANs configuradas e a atribuição das portas utilizar o comando show vlan brief
. Caso não se utilize o VTP (Vitual Trunking Protocol), proprietário da Cisco, é necessário configurar as VLANS em todos os switches. A configuração fica armazenada na flash num ficheiro com o nome vlan.dat. Pode eliminar esse ficheiro caso pretenda eliminar a configuração alusiva às VLANS. O ficheiro será criado de novo quando efectuar a reconfiguração:
Sw1#delete vlan.dat Delete filename [vlan.dat]? Delete flash:/vlan.dat? [confirm]
As VLANs são essencialmente domínios de broadcast criados na layer 2 do modelo OSI. Para existir roteamento entre VLANs é necessária a presença de um router com várias interfaces, ou um router com uma interface podendo ser configuradas sub-interfaces (interfaces lógicas contidas na mesma interface física) para as respectivas VLANs ou com recurso a SVIs - Switched Virtual Interfaces, passíveis de serem configuradas em switches de Layer 3 (equipamentos que podem funcionar como switches e como routers). Sendo 3 as possibilidades verifiquemos a primeira:
Roteamento de VLANs com recurso a Router com várias interfaces:
No switch configuramos as VLANS:
Sw1(config)#vlan 2 Sw1(config-vlan)#name dep_financeiro Sw1(config-vlan)#exit Sw1(config)#vlan 3 Sw1(config)#name dep_marketing
Configuramos algumas portas em modo de acesso para cada uma das interfaces ligadas ao router
Sw1(config)#interface FastEthernet0/0 Sw1(config-if)#switchport mode access Sw1(config-if)#description "Liga a Router fa 0/1 - VLAN de Gestao (nativa) Sw1(config-if)#exit Sw1(config)#interface FastEthernet0/1 Sw1(config-if)#switchport mode access Sw1(config-if)#switchport access vlan 2 Sw1(config-if)#description "Liga a fa 1/0 do R1" Sw1(config-if)#no shutdown Sw1(config-if)#exit Sw1(config)#interface FastEthernet0/2 Sw1(config-if)#switchport mode access Sw1(config-if)#switchport access vlan 3 Sw1(config-if)#description "Liga a interface 2/0 do R1" Sw1(config-if)#no shutdown Sw1(config-if)#exit Sw1(config)#interface vlan1 Sw1(config-if)#ip address 192.168.100.254 255.255.255.0 Sw1(config)#ip default-gateway 192.168.1.254
No router, existem 4 interfaces físicas. Uma interface ficará ligada à Internet. Outra vai ser configurada para a VLAN de gestão, neste caso a VLAN nativa - VLAN 1. Por fim, duas interfaces serão configuradas com endereços IP que funcionarão como gateways para cada uma das VLANs configuradas no switch. Por fim configura-se NAT do tipo PAT para as redes internas.
R1(config)#interface FastEthernet0/0 R1(config-if)# description "Liga a ISP" R1(config-if)# ip address 172.16.1.167 255.255.255.0 R1(config-if)#no shutdown R1(config-if)#exit R1(config)#interface FastEthernet0/1 R1(config-if)#description "Liga a VLAN2 - VLAN Gestao(nativa)" R1(config-if)#ip address 192.168.100.254 255.255.255.0 R1(config-if)#no shutdown R1(config-if)#exit R1(config)#interface FastEthernet1/0 R1(config-if)#description "Liga a VLAN2 - VLAN dep_Finaceiro" R1(config-if)#ip address 10.10.2.254 255.255.255.0 R1(config-if)#no shutdown R1(config-if)#exit R1(config)#interface FastEthernet2/0 R1(config-if)#description "Liga a VLAN3 - VLAN dep_Marketing" R1(config-if)#ip address 10.10.3.254 255.255.255.0 R1(config-if)#no shutdown R1(config-if)#exit R1(config)#ip access-list standard ACL_NAT R1(config-std-nacl)#permit 192.168.100.0 0.0.0.255 R1(config-std-nacl)#permit 10.10.2.0 0.0.0.255 R1(config-std-nacl)#permit 10.10.3.0 0.0.0.255 R1(config-if)#exit R1(config)#ip nat inside source list ACL_NAT interface FastEthernet0/0 overload R1(config)#interface FastEthernet0/0 R1(config-if)#ip nat outside R1(config-if)#exit R1(config)#interface FastEthernet0/1 R1(config-if)#ip nat inside R1(config-if)#exit R1(config)#interface FastEthernet1/0 R1(config-if)#ip nat inside R1(config-if)#exit R1(config)#interface FastEthernet2/0 R1(config-if)#ip nat inside R1(config-if)#exit R1(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 172.16.1.254
Nota: Caso fosse confugurado um switch de layer 3 poderia ser necessário colocar a porta a funcionar em layer 2. Atente-se que a porta tem que funcionar como pertencendo a um switch e não a um router. O comando para o efeito é :
Sw3(config-if-range)#switchport
Para colocar a porta a funcionar como pertencendo a um router, atríbuindo-lhe um endereço IP, basta a negação do comando anterior:
Sw3(config-if-range)#no switchport
É boa prática colocar um IP de gestão na VLAN nativa. A colocação de uma gateway num switch layer 2 jutifica-se caso se pretenda proporcionar roteamento através de acesso remoto (ex:VPN) garantido acesso ao equipamento. Na configuração o IP na interface que liga à Internet é privado para efeito de testes no simulador GNS3. Numa situação real o IP seria público. Neste caso o IP foi explicitamente configurado, assim como a rota por defeito (default-route). Contudo, a configuração mais provável numa situação real seria o Router estar ligado a um cable modem obtendo por DHCP o IP (dinâmica ou estaticamente atribuído pelo ISP). Nesse caso o comando a colocar na interface seria ip address dhcp
.A default-route seria dinamicamente alocada pelo IOS.
Este exemplo é o mais simplificado possível. Num cenário real o router teria outra interface ligada à Internet e a gateway teria que ser fornecida por DHCP aos hosts ou configurada manualmente. Constata-se que esta solução não é escalável, pois a cada VLAN adicionada é necessário uma nova interface física no router sendo por isso pouco provável verificar a existência deste tipo de topologia em produção.
A segunda opção, tendo um router com duas interfaces (Uma para a LAN e outra para a WAN), recorrendo a sub-interfaces num tipo de configuração baptizado pela Cisco como "Router-on-a-stick".
Router On-a-stick
Neste tipo de configuração, não existe limitação no número de sub-interfaces. No entanto, muitas sub-interfaces numa mesma interface física provocarão potencialmente gargalos e lentidão no tráfego entre as VLANs e para a Internet. Como tal, esta situação deverá ser sempre encarada como uma solução de recurso. Vejamos um exemplo de configuração onde podemos verificar que as subinterfaces necessitam de configuração Dot1Q:
Sw3(config)#vlan 2 Sw3(config-vlan)#name depfinanceiro Sw3(config-vlan)#exit Sw3(config)#vlan 3 Sw3(config-vlan)#name depmarketing Sw3(config-vlan)#exit Sw3(config)#vlan 100 Sw3(config-vlan)#name gestao Sw3(config-vlan)#exit Sw3(config)#interface range FastEthernet0/1 – 2 Sw3(config-if-range)#switchport Sw3(config-if-range)#switchport access vlan 2 Sw3(config-if-range)#switchport mode access Sw3(config-if-range)#exit Sw3(config)#interface range FastEthernet0/3 – 4 Sw3(config-if-range)#switchport Sw3(config-if-range)#switchport access vlan 3 Sw3(config-if-range)#switchport mode access Sw3(config-if-range)#exit Sw3(config)#interface FastEthernet0/24 Sw3(config-if)#switchport Sw3(config-if)#switchport trunk encapsulation dot1q Sw3(config-if)#switchport mode trunk Sw3(config-if)#switchport trunk native vlan 100 Sw3(config-if)#exit Sw3(config)#interface vlan 100 Sw3(config-if)#description ‘Vlan gestao’ Sw3(config-if)#ip address 10.10.100.1 255.255.255.0 Sw3(config-if)#no shutdown Sw3(config-if)#exit Sw3(config)#ip default-gateway 10.10.100.1 R1(config)#interface FastEthernet0/0 R1(config-if)#no ip address R1(config-if)#exit R1(config)#interface FastEthernet0/0.2 R1(config-subitf)#description ‘Subinterface para a VLAN 2’ R1(config-subif)#encapsulation dot1Q 2 R1(config-subif)#ip add 10.10.10.1 255.255.255.0 R1(config-subif)#exit R1(config)#interface FastEthernet0/0.3 R1(config-subitf)#description ‘Subinterface para a VLAN 3’ R1(config-subif)#encapsulation dot1Q 3 R1(config-subif)#ip add 10.20.20.1 255.255.255.0 R1(config-subif)#exit R1(config)#interface FastEthernet0/0.100 R1(config-subitf)#description ‘Subinterface par aa Vlan de gestao’ R1(config-subif)#encapsulation dot1Q 100 native R1(config-subif)#ip add 10.10.100.254 255.255.255.0 R1(config-subif)#exit
Por fim refira-se o método mais aconselhável para configurar roteamento entre VLANs:
Configuração de roteamento entre VLANs com recurso a SVIs - Switched Virtual Interfaces"
Os switches de layer 3 possuem uma arquitectura de hardware optimizada para o roteamto entre VLANs. O problema da escalabilidade não se coloca e não existem os problemas de performance dos cenários anteriores.
VTP-Server-1(config)#vlan 2 VTP-Server-1(config-vlan)#name depfinanceiro VTP-Server-1(config-vlan)#exit VTP-Server-1(config)#vlan 3 VTP-Server-1(config-vlan)#name depmarketing VTP-Server-1(config-vlan)#exit VTP-Server-1(config)#interface vlan 2 VTP-Server-1(config-if)#description “SVI parq a VLAN 2 - Dep. Financeiro” VTP-Server-1(config-if)#ip address 192.168.2.254 255.255.255.0 VTP-Server-1(config-if)#no shutdown VTP-Server-1(config-if)#exit VTP-Server-1(config)#interface vlan 3 VTP-Server-1(config-if)#description ‘SVI para a VLAN 3 - Dep. Marketing’ VTP-Server-1(config-if)#ip address 192.168.3.254 255.255.255.0 VTP-Server-1(config-if)#no shutdown VTP-Server-1(config-if)#exit
Num cenário real poderá impedir o roteamento entre VLANs com access-lists a aplicar nas SVIs. A VLAN x não poderá aceder à VLAN y mas ambas poderão aceder a uma VLAN de serviços. O comando show vlan interface [vlan id]
poderá ser utilizado para verificar a configuração.Para além do switch de layer 3 existiria um router que faria a ligação com a Internet ou outro tipo de interface WAN. Os switches de Layer 3 existem geralmente em redes mais complexas do que as geralmente existentes em pequenas empresas.
VTP - Introdução
O VTP (Virtual Trunking Protocol) é um protocolo proprietário da Cisco que permite a gestão de VLANs num domínio. Existem 3 tipos de operacionalidade VTP num switch:
Server | Permite criar, eliminar e modificar Vlans. Alterações são propagadas para todos os switches pertencentes ao mesmo domínio. |
Client | Recebe informação VTP mas não permite alterações de configuração. |
Transparent | Apenas reencaminha a informação VTP para outros switches. Não permite edição de informação VTP ou sequer assimila alterações como sucede com o modo Client. Este modo é útil quando um switch necessita de albergar VLANs locais que não pertencem ao domínio VTP. |
Exemplo de configuração com 3 switches:
Sw1#(config)#vtp mode server Sw1#(config)#vtp domain XPTO Sw1#(config)#vtp password cisco
Sw2#(config)#vtp mode client Sw2#(config)#vtp domain XPTO Sw2#(config)#vtp password cisco
Sw3#(config)#vtp mode transparent Sw3#(config)#vtp domain XPTO Sw3#(config)#vtp password cisco
Caso existam vários equipamentos e um número apreciável de VLANS efectuar o comando seguinte em todos os equipamentos:
Sw1#(config)#vtp pruning
Tal impede que informação sobre VLANs seja redundantemente propagada para todo o domínio VTP.